POSICIONAMENTO – A melhor ferramenta estratégica das marcas para superar crises.
O termo POSICIONAMENTO foi utilizado pela primeira vez no mundo corporativo em 1969, por Al Ries e Jack Trout no artigo publicado na Revista Industrial Marketing e devidamente cunhado 3 anos depois, em 1972, em uma sequência de artigos publicados na Advertising Age. Termo este que revolucionou as estratégias de marketing e passou a orientar a publicidade desde então.
E neste momento atípico em que vivemos de crise gerada pela pandemia da COVID-19, diante de grandes incertezas, sentimentos aflorados, necessidades e desejos repensados, comportamentos modificados e grandes mudanças reconfigurando o mundo ao nosso redor. Uma coisa é certa;
POSICIONAMENTO continua sendo a ferramenta estratégica mais importante que as marcas dispõem para conquistar novos consumidores, fidelizar os antigos e estabelecerem-se no mercado com proporções de “Market Share” muito diferentes.
O que definirá se esta nova composição da fatia de mercada que as marcas vão ocupar, será maior ou menor, será justamente o sucesso ou fracasso de como se dará o seu posicionamento. E evidente, que não posicionar-se neste momento, é também, uma opção de posicionamento. E para o resultado final, todas as variáveis contam.
Ainda é cedo e certamente é difícil ou incerta qualquer tentativa de prever como será a sociedade pós-Covid-19. Mas, por ora, as pessoas já afirmam que muitos de seus hábitos de consumo irão mudar. E algumas marcas estão participando e influenciando neste processo conforme se posicionam. Seja para contribuir, ajudar, facilitar, promover, criticar, estimular, resistir, difundir ou questionar, ideias e ideais, ações e atitudes, mudanças e transformações ou mesmo reflexões e revisões de conceitos simples ou complexos que sejam novos ou enraizados na cultura das sociedades em que atuam.
Prova disso é o resultado obtido pelo estudo da ESPM Rio, escola de negócios e referência nas áreas da Economia Criativa, realizado 100% online, entre os dias 28 de abril e 1º de maio de 2020, com 300 participantes de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
“A primeira a ser destacada nesse perfil pelos entrevistados foi Magalu. A empresa, uma das maiores plataformas de varejo do país, anunciou medidas para reduzir os impactos causados pela Covid-19, preservando funcionários, clientes e a sustentabilidade dos negócios.”
Inclusive com a inserção de um botão de SOCORRO para mulheres pedirem ajuda e denunciarem agressões domésticas, que cresceram muito durante a quarentena.
Na contramão, a marca mais lembrada negativamente, foi a rede de restaurantes Madero.”
Que no início da pandemia, posicionou-se por meio de seu fundador, Júnior Dursk, que declarou em um vídeo, que a economia não poderia parar, ainda que mortes ocorressem.
“A influenciadora Gabriela Pugliesi, que recentemente teve seus contratos publicitários cancelados após quebrar a quarentena, também foi citada por alguns entrevistados como marca negativa.”
Para saber mais sobre os resultados obtidos pelo estudo, acesse a matéria publicada no Brainstorm9: https://www-b9-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.b9.com.br/126598/pesquisa-magalu-empresa-melhor-imagem/amp/
Escrito por Alexandre Conte